quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Braga On: Cool Braga (67) - Imagens do grupo BragaOn (2)

Braga On: Cool Braga (67) - Imagens do grupo BragaOn (2): Clicar nas imagens para visualizar em "slideshow". Seleção das melhores imagens partilhadas pela comunidade do BragaOn no Facebook . ...

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Braga - Termas romanas do Alto da Cividade

APRESENTAÇÃO DA CIDADE
Braga - Termas romanas do Alto da Cividade
Faz este mês um ano que, em passagem por Braga, visitei as termas romanas do Alto da Cividade (Monte de Maximinos) onde, em 1977, escavações efectuadas puseram a descoberto as ruínas de umas termas públicas junto ao fórum da antiga cidade romana de Bracara Augusta. A área escavada das termas ocupa cerca de 850m². No entanto, estas termas eram maiores como se pode ver pela presença do hipocausto e piscina, localizados a sul, separados do restante corpo do edifício por um corredor estreito. De acordo com o espólio encontrado, foram construídas nos finais do séc. I (período Flaviano), restando desta fase o testemunho das quatro salas quentes cujos hipocaustos se encontram relativamente bem conservados. Não se conseguiu ainda definir o seu circuito interno nem a função de alguns dos seus compartimentos anexos. Em finais do século IV e início do século seguinte, o edifício sofreu uma grande remodelação e a sua superfície foi muito reduzida. Junto às termas, quando se procedia a escavações, deu-se a descoberta acidental (1999) de estruturas que revelaram a existência de um teatro, cujo estado de conservação acabou por superar todas as expectativas. A área que entretanto foi possível escavar, com cerca de 80 metros de diâmetro, e o número elevado de elementos arquitectónicos e decorativos encontrados, permitiram identificar as diferentes partes orgânicas do teatro. E chamo à atenção que este é o segundo teatro romano a ser escavado no país mas o único teatro romano a céu aberto de Portugal e do Noroeste Peninsular. Deixo-vos com algumas imagens das termas.
Fotografia © Nuno Ferreira É permitida a reprodução apenas para uso pessoal e educacional. O uso com fins comerciais é proibido. Photography © Nuno Ferreira Permission granted to reproduce for personal and educational use only. Commercial copying, hiring, lending is prohibited. ESTA VISITA FOI EFETUADA POR ALUNOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DE TIMOR LESTE SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2010 TERMAS DO ALTO DA CIVIDADE - BRAGA PORTUGAL
SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2010 O RELATÓRIO DA VISITA DE ESTUDO A VISITA DE ESTUDO É UM CAMINHO PARA ESTUDAR A LÍNGUA PORTUGUESA A. Introdução A língua Portuguesa é uma língua de origem latina. Por isso, existem muitas regras relativamente a esta língua. Nós temos a peciência de aprender uma língua como a língua Portuguesa. Timor Leste é a nação mais nova desta dêcada. Mesmo assim, já tinha decidido utilizar a língua Portuguesa como língua nacional para além da língua tétum. Temis vários canais para aprender esta língua. Além de a seguir nas aulas normais, as visitas de estudo também uma parte importante que nos permite dominar esta língua. Por isso, a nossa aula, tanto do nível básico como do nível avancada, decidiu para sair da sala de aula e visitar alguns lugares importantes relacionados com a cultura e a história de uma nação, sobretudo de cidade de Braga. Na quinta-feira, dia 11 de Março de 2010, visitámos três lugares importantes na época dos romanos que se situam no centro da cidade de Braga. Esta visita de estudo foi dirigido pelos quatros professores das turmas diferentes. Os quatros professores são Dra. Vanda, Dr. Barroso, Dr. Daniel e Dr. Ricardo. Os estudantes encontram-se no centro da cidade de Braga antes se dirigem ao local. Às 14h30, nós encontramo-nos juntos no centro da cidade de Braga. Depois disso, fomos ao primeiro lugar cujo edifício fica no centro da cidade. Este visita de estudo centrou-se três locais importantes, nomeadamente a Fonte do Ídolo, Domus da escola velha da sé/núcleo museológica, Alta da cividade. A primeira visita foi realizada num monumento romano chamado Fonte do Ídolo. A Fonte do Ídolo
A fonte do ídolo é um monumento que se situa perto do hospital de São Marcos de Braga. Nós chegámos à fonte do ídolo às 14h45. A primeira actividade dentro do monumento é ver um film sobre a história da fonte do ídolo. Depois de acabarmos de ver o filme, a guia deste local explicou-nos o funcionamento e várias coisas relativamente à fonte do ídolo. A guia do monumento deu-nos uma explicação sobre a fonte do ídolo onde mostrou que a fonte do ídolo é um monumento romano que consiste numa fonte de água com inscrições e figuras esculpidas num afloramento natural de granito. Ainda sobre este monumento, falou-nos sobre a origem do nome de Braga. O nome de Braga era Brácara Augusta. Brácara Augusta significa que uma cidade onde se situa no norte de Portugal. Esta cidade foi fundada por Augusto cerca de 16 a.C. Brácara Augusta era uma cidade ocupada anteriormente por poros autóctones. Naquela ocasião, recebemos também a explicação que mostrou-nos a fonte do ídolo era um santuário dedicado a um Deus local de Brácara Augusta. Este Deus chama-se Tangoenabiago. O Deus Tangoenabiago era um Deus da fonte do juramento para o paro castrejo da Galécia que era já conhecido no norte de Portugal e na Galiza. Na realidade, na primeira visita do estudo, muitas informações foram oferecidas pelo responsável deste local, mas, na realidade, poucas informações foram captadas porque naquele momento há muito barulho e também o voz do responsável era muito baixa. Desta visita de estudo acabou por tirar algumas fotografias e conversámos um pouco entre nós e também nós com o responsável deste local por motivo de algumas informações que não estavam esclarecidas. Deixámos este local mais menos às 15h19 e andámos juntos ao outro local. Domus da Escola Velha da Sé/Núcleo museológico
A segunda visita de estudo foi realizada num local muito interessante. Este local chama-se domus da escola velha da sé ou seja, núcleo museológico. Existe uma coisa basta diferente do primeiro local: é este local funciona como junta Freguesia da Sé. Chegámos ao local às 15h27. A primeira actividade no segundo local foi ouvir as explicações sobre o funcionamento deste museu através do computador. Acabámos de ouvir as explicações for algumas palavras do responsável deste local e também pudemos ver algumas pedras romanos que existem dentro deste edifício. Este local tem as regras que não permitem aos alunos tirar fotografias sem conhecimento do responsável deste local. Antes de deixarmos este local, o responsável explicou-nos que o Domus da escola velha da sé, ou seja, o núcleo museológico é um local que representa um dos momentos dos romanos em Braga. Foi construído no século I d.C. Em geral, o núcleo museológico é um local da época dos romanos que pretende dar a conhecer as técnicas e instrumentos associados à execução de mosaicos no período romano. Durante a visita a este local, nós recebemos muitas informações relativamente à época dos romanos enquanto ocuparam Portugal, sobretudo Braga. Deixámos este local cerca das 16h30 e fomos directamente ao outro local. ALTO DA CIVIDADE / AS TERMAS
A última visita de estudo foi realizada num local chamado alto da cividade, ou seja, as termas. A entrada foi-nos oferecida uma explicações sobre o funcionamento deste local e também as regras como é que podemos espalhar num local. O responsável também nos explicou a história do descobrimento do alto da cividade. O alto da cividade foi descoberto em 1977 aquando da realização no local das primeiras escavações. O alto da cividade foi classificada como monumento nacional. Esta visita permitiu-nos conhecer a história do monumento do alto da cividade. Este monumento situa-se no ponto mais alto da cidade. Isto justifica que este monumento era um espaço de palestra e também, um lugar onde os romanos podiam practicar os exercícios físicos, passear e conversar. Baseando-se no estudo modelo do monumento, os arqueólogos concluíram que este monumento foi utilizado como um teatro da cidade romano. Acabámos esta visita de estudo a tirar algumas fotografias e, também, a ver as coisas interessantes relativamente a este local. E, concluímos toda a visita de estudo às 17h00 e deixámos o local da visita de estudo e regressámos à residência. C. Conclusão Chegámos à conclusão sobre visita de estudo. A actividade da visita de estudo mostrou-me a importância de relação entre as visitas de estudo e estudar uma língua como a língua Portuguesa. Na realidade, esta oportunidade deu-nos tempo para conversar entre nós, e também, com alguma pessoa que encontrámos enquanto estávamos no local. Gostaria de dizer que aquilo que aprendemos durante a visita de estudo, na realidade, afecta o desenvolvimento dos pensamentos relativamente aos domínios da língua Portuguesa. A visita de estudo também nos deu oportunidade para conhecer melhor a história de uma nação, isto é, conhecer melhor os povos desta nação. Termas do Alto da Cividade - Bracara Augusta Olá, o nosso Blog está fortemente empenhado em trazer para o teu monitor as mais belas fotos daquela que foi outrora uma cidade de superior importância durante o Império Romano na Península Ibérica. Hoje deixámos algumas belas fotos do Alto da Cividade e suas Termas, que representam um dos maiores tesouros da Bracara Augusta ainda conservada. Numa Cidade tão Católica, a Cultura e o Património tem estado praticamente em último plano, desta vez e ao fim de uma Dinastia de poder do S. Mesquita Machado e séculos de dominio católico desde o Vaticano, lá se consegui abrir um museu em que este património esteve quase a ser substituído por edifícios modernos, para os Senhores Padres, Cónegos e outros benzerem na sua inauguração. Concluindo, Braga tem muito Património por lapidar, redescobrir e mostrar ao mundo para sempre. Bracara Augusta não pode ficar esquecida e aparecer só nos livros, ela existe no terreno e todos nós temos obrigação cultural de a visitar e entender que é um tesouro Galaico e de toda a Humanidade.
As Termas foram descobertas em 1977, aquando da realização no local das primeiras escavações. Classificadas como Monumento Nacional. Erguido nos inícios do século II, este edifício aproveita parte da estrutura de uma construção anterior, de funcionalidade não determinada, datada dos inícios do século I. Este edifício sofreu várias remodelações, uma das quais nos finais do século III/ inícios do IV, alterou profundamente a organização dos seus espaços. O edifício parece ter mantido a função de balneário público até aos inícios do século V. São ainda reconhecíveis os hipocaustos, o caldarium, o tepidarium e a zona de banhos frios, frigidarium, bem como os praefurniae, onde os escravos queimavam a lenha para aquecer as salas através do ar quente que circulava pelo subsolo e pelas tubuluras existentes no interior das paredes. São igualmente visíveis as condutas de água destinadas a alimentar as piscinas. Podem também observar-se diversas salas com pavimentos de opus signinum, restos de piscinas, umas quentes, outras frias. A localização privilegiada destas termas, no ponto mais alto da cidade, justificará, talvez, o amplo espaço de palestra que se situa a poente do edifício; aí os utentes podiam, para além de praticar exercícios físicos, passear e conversar, desfrutando de uma magnífica panorâmica sobre a envolvente da cidade. A Noroeste das Termas distinguem-se os vestígios de uma amplo edifício, que se encontra ainda em estudo e que constitui o Teatro da cidade romana. Importantes ruínas de um grande edifício público, com funções de balneário, datável do séc. I, conserva visíveis as várias dependências funcionais das termas públicas romanas. Objecto de várias remodelações, ter se à mantido em funções provavelmente até ao séc. V.
Termas Romanas do Alto da Cividade (Arqueologia) Braga Importantes ruínas de um grande edifício público, com funções de balneário, datável do séc. I, conserva visíveis as várias dependências funcionais das termas públicas romanas. Objecto de várias remodelações, ter se à mantido em funções provavelmente até ao séc. V.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

CURSO DA HISTÓRIA DA CIDADE DE BRAGA – PERÍODO MEDIEVAL

CURSO DA HISTÓRIA DA CIDADE DE BRAGA – PERÍODO MEDIEVAL Y.LIFE – BRACARA FROM AUGUSTUS
A JovemCoop e a Capital Europeia da Juventude Braga2012 vão realizar, no próximo dia 20 (Sexta-feira) a terceira sessão do Curso da História da Cidade de Braga, dedicada ao período medieval e aos vestígios que ainda hoje subsistem na cidade. Esta sessão decorrerá na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, na Rua D. S.Paulo, nº1 (ao lado dos Bombeiros Voluntários de Braga). As portas abrir-se-ão às 21h15 para visitas livres aos vestígios da Calçada Medieval da Antiga Rua Verde. Nesta terceira sessão serão discutidos os vestígios medievais da cidade de Braga as transformações arquitectónicas que ainda são visíveis nos nossos dias. Será uma viagem pelo passado, cuja arquitectura e vivência social marcou para sempre a imagem de Braga. Esta sessão será ministrada por Maria do Carmo Ribeiro, professora auxiliar do departamento de História da Universidade do Minho e que se doutorou com a dissertação “Braga entre a época romana e a Idade Moderna. Uma metodologia de análise para a leitura da evolução da paisagem urbana”. Esta sessão, baseada na Arqueologia Urbana, tem como objectivo geral o estudo da morfologia da cidade de Braga, incidindo no período medieval. Assim, para além da análise sincrónica da topografia da cidade na época medieval valorizar-se-ão os mecanismos históricos responsáveis, quer pela preservação, quer pela mudança dos elementos que caracterizam os planos urbanos, tendo em vista perceber a evolução diacrónica dos espaços físicos construídos. PROPOSTA DE ACTIVIDADE: Dia 20 de Abril; 21h30 – Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva; Após a sessão explicativa, realizar-se-á um breve percurso interpretativo pelos vestígios da “Braga Medieval” (caso as condições climatéricas sejam favoráveis); Visita ao troço da calçada medieval da Rua Verde musealizada na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva; TER EM ATENÇÃO:- As inscrições para esta terceira sessão podem ser efectuadas no seguinte link: http://www.bragacej2012.com/events/details.php?id=95&type=1 No Tempo do Arcebispo D. Rodrigo - Parte 1 (a Cidade) Percursos Barrocos
O Arcebispo D. Rodrigo de Moura Telles foi uma das personagens mais marcantes da História da Cidade de Braga. A ele estão relacionadas várias obras, desde índole religiosa até à assistência social, cuja herança é, nos nossos dias, um verdadeiro conjunto patrimonial que enaltece Braga. Na descoberta do património de Braga, importa realçar as obras do arcebispo D. Rodrigo de Moura Telles, que marcou, de forma eterna a imagem da cidade. Este arcebispo teve o cuidado e a preocupação de dotar a cidade de equipamentos de apoio ao espiritual, mas também de matriz social e cultural. Com esta iniciativa vamos tentar perceber a importância das iniciativas de D. Rodrigo de Moura Telles no contexto da cidade de Braga no primeiro quartel do século XVIII; Compreender a sua personalidade a partir da obra legada e da acção do seu mecenato; Identificar os principais artistas com quem trabalhou e as características típicas das obras civis e religiosas que se faziam em Braga na sua época; DATA: 21 de Abril de 2012, 09h30-13h00 – Ponto de encontro no Rossio da Sé PROPOSTA DE PERCURSO: 1. Sé Primaz (Capela de S. Geraldo): - Introdução histórica, biografia e enquadramento da acção de D. Rodrigo de Moura Telles na cidade de Braga; 2. Sé Primaz: entrar no museu para ver os sapatos e o quadro com as obras do Arcebispo; 3. Largo do Paço: a obra do Arcebispo no palácio e fonte; 4. Capela de S. Sebastião das Carvalheiras; 5. Igreja da Penha de França – Lar D. Pedro V; 6. Recolhimento das Convertidas; 7. Campo Novo; Esta iniciativa pretende dar a conhecer o património barroco da cidade através de visitas explicativas aos locais de referência, com acesso ao espólio típico do barroco de Braga. Este percurso revisitará várias obras deste Arcebispo e será uma excelente forma de comemorar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se evoca no dia 18 de Abril; Celebração Dia Internacional dos Monumento e Sítios Caminhada às Sete Fontes
O ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios) criou, em 1982, o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, celebrado a 18 de Abril, como forma ideal de promover a efectivação da ligação do património cultural local, regional, nacional e internacional. CONVIDAMO-LO(A) assim em 22 de Abril de 2012 (DOMINGO), para uma CAMINHADA como forma de celebrar este dia, com concentração a partir das 9h15, junto da Fonte do Ídolo, na Rua do Raio, na nossa cidade. O arranque prevê-se para as 9h30, com passagem pela Via XVII, no Largo da Senhora-a-Branca e paragem pelas 10h00, na Delegação da Liga Portuguesa Contra o Cancro (Um dia pela Vida – Braga), na Rua de SãoVictor nº 69-70, para um chá Solidário e com bolo caseiro, cuja receita reverte para esta organização. Pelas 10h30, saída com passagem pela Rua de São Domingos, Largo de Monte D’Arcos, Rua Dr. Domingos Pereira, em direcção ao Complexo das Sete Fontes (11h). Às 11h30 visita à Galeria interior de uma das Mães D’Água do Complexo, com descida pelo Areal, utilizando o percurso da Via XVIII, até à Arcada (Avenida Central-Braga) onde se encerra esta Jornada em favor do PATRIMÓNIO. Celebrar "Um dia Pela Vida" com um "SORRISO" Caminhada às Sete Fontes
"Diário do Minho" 16/04/2012 A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) está a promover, no distrito de Braga, uma série de actividades com intuito de angariar receitas que revertam a favor das necessidades do doentes oncológicos. As várias equipas que estão a colaborar com a LPCC, têm dinamizado várias actividades para concorrer para esse objectivo último. Uma dessas iniciativas decorreu no passado domingo e levou cerca de 80 pessoas ao Complexo Monumental das Sete Fontes, a partir de uma caminhada no Campo Novo! Além do sucesso da caminhada, que visava sensibilizar os participantes para as doenças oncológicas, o dia ficou marcado pela entrada no interior das Galerias das Sete Fontes. Muitos dos participantes não conheciam as Sete Fontes e entraram em contacto com um dos locais que melhor celebra e dignifica a VIDA!!! Obrigado a todos que se juntaram à LPCC, à Equipa Sorriso, à Junta de Freguesia de S. Vicente e à JovemCoop nesta caminhada!!! Todos os Caminhos vão dar a Bracara Augusta A JovemCoop em Montalegre
"Diário do Minho" 13/04/2012 No passado fim de semana, a JovemCoop viajou até Montalegre para realizar mais uma actividade no âmbito da Capital Europeia da Juventude. Esta iniciativa foi composta por duas actividades distintas: A primeira actividade estava relacionada com o conhecimento da cultura popular, etnográfica e "mística" de Montalegre, que vivia naquela Sexta-Feira 13, mais uma noite ritual de bruxas, feiticeiros, caldeirões, esconjuros e muita diversão. O ambiente vivido é espectacular e percebeu-se como, a partir de uma ideia, nasce um grande evento cultural e turístico, que arrasta multidões de várias partes do país. A consequência directa desta Sexta Feira 13 é Alojamentos completamente esgotados, o comércio ao rubro, núcleos museológicos "à pinha" com tantas visitas e um clima de grande euforia. O segundo propósito desta iniciativa visava dar continuidade ao projecto "Todos os Caminhos vão dar a Bracara Augusta", desta vez fazendo o percurso da Via Romana XVII no troço de Montalegre. Infelizmente, por razões climatéricas, não pudemos caminhar no troço que havíamos planeado, mas aproveitamos para conhecer a Vila da Ponte, local por onde passava a Via XVII e presumível local da Mansio Praesidio, unidade de apoio aos viajantes que percorriam a Via XVII. Além do mais, a Vila da Ponte tem um ponte medieval muito bonita, instalada num cenário bucólico e muito agradável, que fez a maravilha dos nossos participantes. Y.Nature - Caminhada Centro da Cidade - Bom Jesus Aproveitamento do Património de Braga! "Diário do Minho" 08/04/2012
"Correio do Minho" 08/04/2012
No passado Sábado, dia 07, véspera da Páscoa, a JovemCoop convidou os participantes da inicativa Y.Nature (BragaCEJ2012) a caminhar até ao Bom Jesus e conhecer um dos sítios naturais, moldados pelo Homem, mais bonitos da região do Minho! A este convite responderam afirmativamente cerca de 30 participantes que não se atemorizaram com o aspecto cinzento do céu. A verdade é que tivemos a felicidade de ter as condições atmosféricas ideias para a prática da caminhada, o que ajudou a alcançar o "pórtico do Bom Jesus" em pouco tempo. Nesta actividade, decidimos dar a conhecer o vasto conjunto patrimonial que existe ao longo dos escadórios (Via Sacra/ 5 Sentidos e Virtudes) e interpretar o mesmo, contextualizando as cenas e os simbolos. Contámos com a preciosa ajuda do Rui Ferreira, que foi "levantando o véu" para a iniciativa "Percursos Barrocos" que dedicaremos ao Bom Jesus e à obra de D. Rodrigo Moura Telles, no dia 05 de Maio. Podemos constatar, in loco, que muitas das pessoas utilizam os escadórios como ginásio ao ar-livre, e que é uma prática excelente e que louvámos. Contudo, não se deveria passar ali sem ter a curiosidade de saber o que existe dentro das "capelas" ou desmistificar os símbolos das fontes. Em nossa óptica, muitos dos recursos patrimoniais existentes na nossa cidade são subaproveitados e nada rentabilizados, pois não têm qualquer estratégia de dinamização ou divulgação junto do grande público. As pessoas não visitarão aquilo que não sabem que existe, nem poderão amar ou orgulhar-se daquilo que desconhecem. Braga tem dos mais vastos recursos patrimoniais que conhecemos e que podem competir com qualquer destino turístico de referência. Temos paisagem, temos património, temos gastronomia, temos desporto, temos religião...não saber aproveitar este vasto leque de hipóteses é estar a desperdiçar conhecimento e uma panóplia de oportunidades de negócio, sobretudo numa altura em que há uma forte contracção dos mercados financeiros, mas cujo sector de turismo continua estável e mesmo a crescer. No caso do Bom Jesus, não haver uma sinalética histórica/patrimonial interpretativa e não dinamizar ali actividades, por exemplo, em véspera da Páscoa é falta de orgulho no conjunto patrimonial ou inépcia de ideias. Esperámos que as nossas actividades possam ajudar a sensibilizar os participantes e que as notícias que os principais jornais da região de Braga publicam (a quem agradecemos) ajudem a levar a nossa mensagem mais longe...preservar o passado, no presente, é garantir o futuro! Proposta de Classificação da Capela de Guadalupe Imóvel de Interesse Público
"Diário da República 2ª série - 27/03/2012 Após mais de dez anos a aguardar classificação, a Capela de Guadalupe finalmente será considerada Imóvel de Interesse Público!!! Segundo publicação em Diário da República de hoje, o IGESPAR leva a Capela de Guadalupe a classificação, propondo-a como Imóvel de Interesse Público, o segundo grau de classificação mais importante conferido aos monumentos portugueses. Agora, seguirá a proposta para discussão pública que fica aberta durante 30 dias. Não havendo reclamações, a Capela será mesmo Monumento. Curiosa é a extensão da ZEP proposta, que abarca uma área considerável, mas que já quase toda ela foi intervencionada, descredibilizando um pouco esta ZEP. A Norte, a ZEP protege parte da Rua de Camões, mas o conjunto de casas que se devia proteger arqueitectonicamente foi nos últimos anos alterado ou mesmo construído de novo (o caso da última casa deste conjunto de três). Não se percebe é porque deixa o Sagrado Coração de Jesus, o Depósito de Água de Guadalupe e o Campus Camões da Universidade Católica Portuguesa de fora desta ZEP, tendo em conta que seria uma mais valia proteger este edificado. A Este, a classificação vai até à Rua de Santa Margarida, mas curiosamente só abarca o Edifício do Diário do Minho, o Instituto da Juventude e as casas que foram também intervencionadas ao longo destes anos em que corria a classificação. De fora fica o conjunto de casas do extremo Sul da Rua de Santa Margarida, cujos imóveis estão por recuperar e bastante degradados; A Sul, a ZEP apenas abrange meia Rua do Sardoal, rua já descaraterizada pela construção do imóvel "Casas de Guadalupe", que alterou a topografia e a arquitectura do local, com a destruição da "Casa Castelo de Guadalupe" (exercício - subir a Av. 31 de Janeiro e olhar para Norte - esbarramos o olhar naquele conjunto de casas modernas, cinzentas e rectangulares, quebrando a paisagem)!!! A Oeste, a ZEP parece ser mais coerente, cobrindo toda a Rua de Guadalupe, até alcançar a zona classificada da Praça Mouzinho de Albuquerque (Campo Novo). Aí, apesar das construções efectuadas ao longo dos últimos anos, talvez ainda se possa evitar danos maiores. Em suma, são boas notícias para Braga, em geral e para a freguesia de S. Victor, em particular, pois ganha-se um novo imóvel classificado. Não deixa de ser curioso como a freguesia de S. Victor tem sido a mais "batalhadora" no que concerne à classificação dos seus monumentos e a que melhores resultados tem alcançado, protegendo, assim, o nosso património. Nestes últimos dois anos, já se conseguiu terminar a classificação das Sete Fontes como Monumento Nacional e estão em fase de discussão a Casa das Convertidas e a Capela de Guadalupe, imóveis que a JovemCoop tem pugnado por estudar, preservar e defender. "Diário da República 2ª série - 27/03/2012 Após mais de dez anos a aguardar classificação, a Capela de Guadalupe finalmente será considerada Imóvel de Interesse Público!!! Segundo publicação em Diário da República de hoje, o IGESPAR leva a Capela de Guadalupe a classificação, propondo-a como Imóvel de Interesse Público, o segundo grau de classificação mais importante conferido aos monumentos portugueses. Agora, seguirá a proposta para discussão pública que fica aberta durante 30 dias. Não havendo reclamações, a Capela será mesmo Monumento. Curiosa é a extensão da ZEP proposta, que abarca uma área considerável, mas que já quase toda ela foi intervencionada, descredibilizando um pouco esta ZEP. A Norte, a ZEP protege parte da Rua de Camões, mas o conjunto de casas que se devia proteger arqueitectonicamente foi nos últimos anos alterado ou mesmo construído de novo (o caso da última casa deste conjunto de três). Não se percebe é porque deixa o Sagrado Coração de Jesus, o Depósito de Água de Guadalupe e o Campus Camões da Universidade Católica Portuguesa de fora desta ZEP, tendo em conta que seria uma mais valia proteger este edificado. A Este, a classificação vai até à Rua de Santa Margarida, mas curiosamente só abarca o Edifício do Diário do Minho, o Instituto da Juventude e as casas que foram também intervencionadas ao longo destes anos em que corria a classificação. De fora fica o conjunto de casas do extremo Sul da Rua de Santa Margarida, cujos imóveis estão por recuperar e bastante degradados; A Sul, a ZEP apenas abrange meia Rua do Sardoal, rua já descaraterizada pela construção do imóvel "Casas de Guadalupe", que alterou a topografia e a arquitectura do local, com a destruição da "Casa Castelo de Guadalupe" (exercício - subir a Av. 31 de Janeiro e olhar para Norte - esbarramos o olhar naquele conjunto de casas modernas, cinzentas e rectangulares, quebrando a paisagem)!!! A Oeste, a ZEP parece ser mais coerente, cobrindo toda a Rua de Guadalupe, até alcançar a zona classificada da Praça Mouzinho de Albuquerque (Campo Novo). Aí, apesar das construções efectuadas ao longo dos últimos anos, talvez ainda se possa evitar danos maiores. Em suma, são boas notícias para Braga, em geral e para a freguesia de S. Victor, em particular, pois ganha-se um novo imóvel classificado. Não deixa de ser curioso como a freguesia de S. Victor tem sido a mais "batalhadora" no que concerne à classificação dos seus monumentos e a que melhores resultados tem alcançado, protegendo, assim, o nosso património. Nestes últimos dois anos, já se conseguiu terminar a classificação das Sete Fontes como Monumento Nacional e estão em fase de discussão a Casa das Convertidas e a Capela de Guadalupe, imóveis que a JovemCoop tem pugnado por estudar, preservar e defender.
O Curso de História da Cidade de Braga pretende não só colmatar a falta deste tipo de iniciativas em Braga, como também proporcionar aos seus alunos uma visão geral da história da nossa cidade. Com efeito, ao contrário do que acontece por exemplo com a cidade do Porto, não foi ainda editada uma história da cidade de Braga, das origens aos nossos dias, apesar dos inúmeros estudos (parciais) publicados. Torna-se, por isso, muito difícil ao cidadão comum ter uma visão actualizada e sistematizada da história da cidade. OBJECTIVOS Adquirir conhecimentos gerais sobre os 2000 anos de História da Cidade. DESTINATÁRIOS Todos os que queiram conhecer (melhor) a História de Braga. SESSÕES, DURAÇÃO E HORÁRIO 6 sábados, das 10h às 13h e das 14h30 às 17h30 LOCAL Museu Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa PREÇO 40€ (com desconto - 25€ para os amigos-da-velha, presidentes de câmara, vereadores e membros das juntas de freguesia) INSCRIÇÕES a inscrição é feita online - clicar aqui para continuar as instruções de pagamento são dadas durante o processo de inscrição PROGRAMA DAS ORIGENS A BRACARA AUGUSTA Francisco Sande Lemos e Rui Morais .Os estudos sobre Braga Antiga – Perspectiva histórica .Os mais antigos vestígios arqueológicos no perímetro urbano de Braga .Os Bracari .Bracara Augusta .A urbe do Alto Império (sécs. I–III) .Bracara Dives: capital da Callaecia (sécs. III-IV) IDADE MÉDIA Luís Fontes BRACARA nas encruzilhadas da Antiguidade Tardia: de capital do reino Suevo a sede metropolita cristã .A configuração do mundo medieval: permanências e mudanças .De Martinho a Fernando da Guerra, a construção de uma identidade: “BRAGA, CIDADE DOS ARCEBISPOS” RENASCIMENTO Rui Maurício e Maria do Carmo Ribeiro .A imagem da cidade na época Manuelina .Os valores artísticos e culturais – entre o Moderno e o Romano .Transformações urbanas de D. Diogo de Sousa .Alterações no espaço urbano intramuros: novas ruas, largos e praças … .O centro urbano e a periferia: linhas mestres do futuro desenvolvimento urbano de Braga CONTRA-REFORMA E BARROCO Aurélio Oliveira e Eduardo Pires de Oliveira Braga de 1600 a 1820 - Sociedade e Economia . O Quadro demográfico . Um centro urbano ruralizado . As actividades secundárias . O suporte económico do Barroco . O exemplo e a importância dos centros beneditinos SÉCULOS XIX E XX José Viriato Capela e Amadeu Sousa O séc XIX português - o dilema entre o desenvolvimento necessário e a crise e o atraso reincidentes Braga - do ultimatum ao final da 1ª República (1890-1926) .para uma contextualização nacional da história bracarense (Portugal de 1890 a 1926) .Um perfil abreviado da cidade de Braga (demografia, economia, principais instituições, pobreza de largas camadas da população, mentalidade) .Braga no declinar da Monarquia (1890-1910) .Braga levanta-se contra o centralismo lisboeta (grandes questões mobilizadoras da cidade) .Braga e a 1ª República SÉCULOS XIX E XX Miguel Bandeira e José Manuel Lopes Cordeiro .Os ensaios do Antigo Regime ou a herança urbana da República Bracarense .As intervenções estruturantes com origem ou idealização na primeira metade do século XIX .As estratégias do ordenamento urbano da Regeneração à República .A cidade entre a saúde e fraternidade e o a bem da nação .O planeamento urbano no Estado Novo - das origens ao crepúsculo (1926-1974) FORMADORES FRANCISCO SANDE LEMOS, arqueólogo RUI MORAIS, arqueólogo LUÍS FONTES, arqueólogo RUI MAURÍCIO, historiador de arte MARIA DO CARMO RIBEIRO, historiadora EDUARDO PIRES DE OLIVEIRA, investigador AURÉLIO DE OLIVEIRA, historiador JOSÉ VIRIATO CAPELA, historiador AMADEU SOUSA, historiador MIGUEL BANDEIRA, geógrafo JOSÉ MANUEL LOPES CORDEIRO, historiador regulamento

CIDADE DE BRAGA HISTÓRICA

CIDADE DE BRAGA Teatro Circo de Braga O Theatro Circo de Braga foi projectado pelo arquitecto Moura Coutinho, sendo construído em parte no espaço anteriormente ocupado pelo extinto Convento dos Remédios. As obras iniciaram-se em 1911 e terminaram três anos mais tarde em 1914. A sala principal, de estilo italiano e com uma capacidade de 1500 lugares, estava organizada em estrados para uma fácil adaptação entre os vários tipos de espectáculos. Dada a sua dimensão e arquitectura foi considerado um dos maiores e mais belos teatros de Portugal. Theatro Circo de Braga
Notícia da inauguração na revista “Ilustração Portugueza”
O seu interior era composto por uma sala de planta circular (circo), com uma lotação de 1200 lugares distribuídos por plateia (446), de coxias longitudinais, e 3 balcões com guardas de ferro forjado sobre colunas de ferro fundido (1º balcão - 110 lugares + 10 camarotes; 2º balcão - 70 lugares + 20 camarotes; e 3º balcão - 28 camarotes). Palco à italiana, com boca de cena em arco ligeiramente abatido. Boca de cena debruada com decoração neo-barroca. Cobertura da sala em cúpula. Sala de Espectáculos
Em 21 Abril de 1914 o Theatro Circo de Braga é inaugurado com a apresentação da opereta “Rainha das Rosas”, da Companhia de Teatro Éden de Lisboa, sob a direcção de Luiz Galhardo, sendo Palmira Bastos a actriz principal. E no dia seguinte, a 22 Abril, são descerradas duas placas de mármore em homenagem à actriz Palmira Bastos e ao Arquitecto Moura Coutinho, e em 27 Junho do mesmo ano é inaugurado o cinematógrafo com o filme “Aventuras de Catalina”. Grand Foyer
Entre Agosto de 1919 e Fevereiro de 1920 o Theatro Circo encerra para obras destinadas à transformação da sala de espectáculos, e em 1922 cantou-se pela primeira vez ópera no Teatro Circo. Entre 1918 e 1925 o Theatro Circo é gerido pelo Teatro Sá da Bandeira. Neste período assiste-se a grandes espectáculos, como as óperas “Madame Butterfly” de Puccini e “Aida” de Verdi. É também tempo para revelações artísticas locais, como as estreias do Orfeão de Braga e da Orquestra Sinfónica de Braga. Durante a década de vinte foi criado no imóvel o Salão Nobre. Grand Foyer
Átrio
Na década de trinta, ao teatro, à revista, ao circo, ao cinema mudo e à música junta-se o cinema sonoro. Esta renovada arte marca um ponto de viragem no Theatro Circo. As exibições de filmes de Charlie Chaplin ou de Rudolfo Valentino ou de filmes nacionais como “Minha Noite de Núpcias”, provocam o declínio das então artes tradicionais. No ano de 1933 o Theatro Circo e o Cinema São Geraldo mudam de gerência, que é entregue a José Luís da Costa do Teatro Garrett da Póvoa de Varzim. A Sociedade Dramática Bracarense, em 1935, inicia-se aqui no mundo do espectáculo. Publicidade de 1932, ao aparelho sonoro “Bauer” instalado no “Teatro-Circo de Braga”
Buffet
Sala de Bilhar
Em 21 Abril de 1935 tem lugar as grandes festas comemorativas do 20º aniversário, e em 21 de Abril de 1940 a comemoração das bodas de prata dá-se com um espectáculo em que tomou parte, como tenor, D. Ascenso de Siqueira Freire. Entre os anos de 1943 e 1950 verifica-se o período em que a prosperidade do Teatro Circo atinge o auge, procedendo-se, em conformidade, a grandes obras de beneficiação e embelezamento. Durante o período do Estado Novo, além das actuações culturais censuradas pelo Estado, o Theatro Circo é utilizado como palco de campanha e acções de propaganda. De salientar o dia 1 de Junho de 1958, quando os espectadores foram “convidados” a assistir da varanda do Salão Nobre à enorme violência exercida pela policia sobre o povo adepto da Oposição Democrática liderada pelo General Humberto Delgado. Camarim
fotos in: Histórias por um Canudo Galeria
fotos in: Histórias por um Canudo No ano de 1958 o relatório apresentado em Assembleia Geral do Teatro Circo de Braga, testemunha a existência de uma crise, em parte devida à instalação da TV nos cafés. A 5 de Outubro 1974 é inaugurada no Theatro Circo uma sala de cinema «Estúdio», No entanto, a abertura de novas salas de cinema na cidade e a ascensão da televisão em Portugal provocam o declínio económico do Teatro Circo. Na tentativa de recuperar alguma rentabilidade, foi vendido o Café Bristol (café situado na esquina do edifício) a uma instituição bancária, que aí instalou uma agência. Em Julho de 1984 instala-se, em Braga, a CENA, Companhia Profissional de Teatro de Braga, sendo em 1987 celebrado acordo para cedência a esta Companhia de Teatro do espaço do salão nobre do Teatro Circo. Em 1988 a Câmara Municipal de Braga adquire o edifício do Teatro Circo pelo montante de 300.000 contos (1,5 milhões de euros) e no ano 2000 iniciam-se as obras, dirigidas pelo arquitecto Sérgio Borges, orçadas em 2 milhões e 600 mil contos (13 milhões de euros) que resultam da comparticipação de fundos da União Europeia e do Ministério da Cultura. Sob o referido pojecto foi traçado um plano de requalificação do edifício, que incidiu na recuperação da sua traça original (exteriores e interiores) e na requalificação do Salão Nobre, do Foyer e da sala principal (agora com 899 lugares). Imagens do Teatro Circo de Braga, actualmente
Foram criadas duas novas salas, uma com 250 lugares e outra de ensaios, uma zona museológica, uma livraria de artes, um restaurante, um café-concerto e bares. A sala principal está dotada para todo tipo de artes realizadas em salas de espectáculos, tais como o teatro, a dança, a música, o cinema, a Ópera, entre outros, possuindo também um dos melhores sistemas de som da Europa. A reabertura do “novo” Teatro Circo de Braga foi a 27 de Outubro de 2006, com um concerto da orquestra sinfónica Nacional Checa, com obras de Nino Rota sob a direcção de seu sobrinho Marcello Rota.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O BANCO DO MINHO

O ‘Banco do Minho’ (BM) foi instituído por carta de lei de 14 de Abril de 1864, com sede em Braga, e iniciou a sua actividade em Junho de 1865. O capital inicial foi de 600 contos de réis, elevado a 1200 contos de réis em 1918. O Banco do Minho nasceu na época do boom das remessas financeiras dos emigrantes no Brasil. Banco do Minho
Sedeado inicialmente na R. de S. João, 15, em Braga, passou a ter sede própria, construída entre 1873 e 1877, na Rua do Teatro São Geraldo daquela cidade. Possuiu uma agência em Guimarães e filiais no Porto e em Lisboa. Sede do Banco do Minho, em Braga
Teatro de São Geraldo e Banco do Minho
Sucursal em Lisboa
Sucursal no Porto, na Av. dos Aliados
O ‘Banco do Minho’ viria a ter filiais também no Brasil, nos estados de S. Paulo, Rio de Janeiro,Santos, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Pará e Manaus, sendo a mais importante a de S.Paulo. Anúncio de 1902
Anúncio de 1915
Sobreviveu às crises do sector ocorridas no final do séc. XIX, aceitou à priori uma proposta de fusão com o ‘Banco Comercial de Braga’, do qual era credor, negócio que não se viria a concretizar, tendo aquele banco falido pouco depois.
Cheque do século XX
A partir de 1918, desenvolve uma estratégia de participação em empresas industriais, comerciais e financeiras. Entre as empresas não financeiras contam-se a ‘Companhia Fabril do Minho’, a ‘Companhia das Águas do Gerês’, a ‘Companhia Metalúrgica do Norte’ e a ‘Perfumaria Confiança’. Foi accionista maioritário da Sociedade Bancária do Minho, criada em 24 de Maio de 1924, em S. Paulo, no Brasil, destinada a servir de agência local do banco e a ter actividade própria. Apesar de um início de actividade promissor, a situação financeira desta sociedade derrapou e acabou por ser liquidada em 1927. Agência em S. Paulo, no Brasil
fotos in: Hemeroteca Digital, Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian Podia-se ler num artigo de 1925: « (...) dedicando-se a operações bancárias de todo o género, cambiais e de ordens de Bolsa, possuindo na sede e nas filiais óptimas instalações de cofres fortes para alugar. O seu agente geral no Brasil a "Sociedade Bancária do Minho", na Rua da Quitanda, 117, e seus correspondentes em S. Paulo, os nossos prezados amigos Srs. Garcia da Silva & Cª., proprietários da "Loja do Japão", à Rua de S. Bento, tendo naquele grande país montado um serviço especial de cobrança de juros e dividendos, administração de propriedades, liquidação de heranças, etc.» O ‘Banco do Minho’ juntamente com o ‘Banco Comercial do Porto’, ‘Banco Aliança’, ‘Banco Comercial de Braga’ e o ‘Banco União do Porto’, consegue autorização para emitir notas bancárias Cédula de 2 Centavos
fotos in: Colecções Senador
fotos in: Colecções Senador Em 1926, algumas das empresas em que o ‘Banco do Minho’ tinha participação apresentam prejuízos e em 1927 os dividendos desta instituição são bastante reduzidos. A situação económica e financeira agravou-se nos anos seguintes. O ‘Banco do Minho’ não resiste à Grande Depressão de 1929 nos EUA, a par do ‘Banco Comercial do Porto’, ambos vítimas de uma corrida aos depósitos e da sua incapacidade de cobertura. Em 21 de Outubro de 1930 é nomeada uma Comissão Administrativa para gerir o ‘Banco do Minho’. Na sequência do relatório desta comissão, datado de 14 de Abril de 1931, é decretada a liquidação do banco. A Comissão Liquidatária nomeada pelo Estado encerrou actividades em 31 de Dezembro de 1939. O ‘Banco do Minho’, durante a sua vida de 64 anos, que chegou a ser dos bancos mais importantes do país, contribuiu para fomentar e desenvolver o comércio, a indústria e a região. O seu encerramento, por colapso financeiro, acarretou prejuízos cuja dimensão verdadeira continua por estudar.